Cheguei a conclusão que rednet.social não era um nome muito brasileiro pra listinha de vilarejos do Fediverso (ok, instâncias).
O rednet.social fica por enquanto (até por causa da parte latina) mas para o Brasil agora montei isso:
nossa.social.br/
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REVISTA PERMA - PRIMAVERA DE 2025
Com grande satisfação, apresentamos o terceiro número da Revista Perma. Este número da revista, assim como os anteriores, traz o protagonismo das Instituições Federais de Ensino Superior e suas contribuições autorais sobre a interface entre a #permacultura, ações de pesquisa, extensão e educação.
Acesse o editorial em redepermacultura.ufsc.br/revis…
Desejamos uma boa leitura!
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Um giro em 2025: retrospectiva do Boletim Sementes Crioulas por uma alimentação livre de transgênicos e agrotóxicos - AS-PTA
O ano de 2025 vai chegando ao fim: mais um ciclo, mais uma volta da Terra ao redor do Sol, a passagem pelas quatro estações. Parece acertado iniciar rememorando os ritmos que regulam e permitem a vida, sejam eles políticos, ecológicos ou geológicos.adrianag (AS-PTA)
Washington não respondeu recompensando a prudência de Petro, mas sim apertando o cerco em torno dele
desacato.info/chile-e-venezuel…
Chile e Venezuela: o dilema estratégico de Petro
Por Carmen Parejo Rendón. Enquanto os principais veículos de comunicação internacionais insistem em retratar um suposto aumento nas “tensões” entre os EUA e a Venezuela como se fosse um…Desacato
Uma das missões da bolha é ajudar Governos em todas as esferas, universidades públicas, agências públicas, autarquias e instituições sem fins lucrativos a subir suas instâncias.
A bolha ajuda a instalar, ensina a operar e moderar, e depois a nova instância segue pelas próprias pernas.
Boost para chegar em quem precisa de ajuda!
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reads the artist's bio
Wait, hold up, you made this using only free, open-source tools?!? That's even more impressive. If you don't mind me asking, what's your preferred drawing software? I've been using Photoshop since forever, but I've been itching to move to something else.
@davidrevoy wrote some blog posts about it: davidrevoy.com/index.php?tag/l…
Tag Linux - David Revoy
Website of David Revoy, artist and instructor using only Free/Libre and Open-Source software since 2009.David Revoy
@pink @Legit_Spaghetti Yes, only with Free/Libre and Open Source software, my main tool is Krita, and right now on a Debian Plasma KDE X11 operating system (fully described on the link Pink sent, thank you Pink!).
I also have a humble Ytb channel if you are not allergic to French accent: youtube.com/@DavidRevoy/videos (mirrored on Peertube too, peertube.touhoppai.moe/c/4742f… )
David Revoy - Webcomic Creator
I'm the creator of the webcomic Pepper & Carrot and Mini Fantasy Theater. My channel is about sharing tips for drawing and painting with free/libre and open source software. I publish my tutorials, painting time-lapses and hardware reviews.YouTube
(Still terrifing, probably)
- YouTube
Auf YouTube findest du die angesagtesten Videos und Tracks. Außerdem kannst du eigene Inhalte hochladen und mit Freunden oder gleich der ganzen Welt teilen.www.youtube.com
Nice One! 😆
... and now I wonder how many European languages this is obvious in without further explanation.
E.g. in German it's "Seepferdchen", that's literally "little sea horse", thus the comic works directly. 🤔
Why do LLMs freak out over the seahorse emoji?
Investigating the seahorse emoji doom loop using logitlens.vgel.me
Imagine your father is a minitour and your mother is a mermaid, but you get the human half from both.
That mean's you're just...
Some guy.
your work. Just beside your fantastic current work, I am just curious if there is any finalizing work planned for Pepper & Carrot? Would love to see a great end! 😀 #fanboy davidrevoy.com/article1020/the…
je vois qu'effectivement ce crayon a plus de grain. Mais au delà soyons clairs tu as surtout bcp amélioré ta technique dans les qq dernières années que nous te suivons. Ce dessin est extrêmement précis, expressif, et délicat, déjà dans le crayonné, sans parler de la mise en couleurs super travaillée.
Les heures de travail ne mentent pas.
What would John Pinette say about all of this?
likely something along the lines of
I say, neigh neigh!
@cnx
Lol. Not sure how I got dragged into this, but I'm here for it and now considering changing my avatar to dead-fish/horse kid...
Bonus unrelated fun fact: Not sure if Deevad realizes, but we actually met in person many years ago at an early Krita sprint.
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Criei minha primeira conta no Mastodon em 2017, depois do CEO do Twitter daquela época ter feito alguma coisa que já nem lembro. Depois esfriou e continuei no Twitter. Depois na pandemia voltei ao Mastodon por causa de alguma outra polêmica no Twitter e também criei conta no Pixelfed para tentar sair do Instagram. Sempre mantive presença no Fediverso e nas redes tradicionais em paralelo, fiz bastante crossposting durante um tempo, e tinha fases em que ficava mais em uma ou em outra, dependendo os assuntos da moda e minhas necessidades emocionais. Quando eu queria discutir com gente que pensa diferente eu me envolvia nas intrigas do Twitter (tipo comprar briga com gente preconceituosa). Quando queria aconchego e inspiração, ficava mais tempo no Mastodon.
Até que em algum momento eu saturei do Musk e do algoritmo deles e saí de vez do Twitter, com muita tristeza pois perdi contato com gente que postava coisas muito boas e eu aprendia bastante.
Tentei Bluesky mas não achei minha turma e achei que em pouco tempo ia virar mais do mesmo.
Decidi ficar no Fediverso de vez e construir as coisas por aqui. Acho que o que está acontecendo aqui é inovador, acho lindo o trabalho coletivo de alta complexidade e altruísta de todos os envolvidos em cada plataforma, cada especificação técnica e cada linha de código, e acredito que esse é o futuro da web e que vale a pena lutar por isso. E eu GOSTO de ver construção mais do que ver produto acabado, então ver cada plataforma sendo melhorada aos pouquinhos, por pessoas que abrem mão de seu tempo livre para construir uma infraestrutura para a humanidade, de graça, tentando nos oferecer um mundo alternativo, talvez utópico (não sei) mas que me dá esperança nesse planeta onde TUDO parece estar piorando, tudo é monetizado, e só tem projeto de distopia à vista..
E enfim, fora essas coisas abstratas, eu curto muita gente daqui, temos neuroses parecidas e é o único lugar onde encontro gente que curte o mesmo grupo de assuntos que eu. E como vc pode ver por essa resposta (se chegou até aqui), aqui não tenho limite de caracteres para escrever como nas outras redes, e isso é importante para mim porque sou tagarela na internet. 😁
Tem mais razões mas o texto já está longo demais!
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1. Não é trivial, mas tem jeitos do admin configurar a instância do Mastodon para ter mais de 500 caracteres
2. Dá para postar de instâncias de outro tipo, p. ex. GoToSocial ou Lemmy, que vão ter possibilidades e restrições diferentes
@Leonardo Ferreira Fontenelle @thaise
Verdade, tem instâncias que tem um limite superior. Se não me engano a instância do Vivaldi permite mais de 1000 caracteres. Eu no Friendica não tem limite, é o quanto eu quiser escrever. 😀
Sensitive content
@thaise , bom, como eu gosto de brincar, quando cheguei aqui era tudo mato. 🙂 Em 2008 surgiu uma mídia social chamada identi.ca, que veio como uma opção livre às mídias sociais proprietárias. O código era aberto e mobilizou grande parte dos ativistas de software livre dessa época. Como casava exatamente com aquilo que eu defendia, de uma rede livre, que não capturava seus dados e que ainda permitia que você excluísse integralmente todo o seu conteúdo, caso desejasse, entrei de cabeça na proposta.
Na sequência, começou-se a discussão de redes federadas, e eu conheci o primeiro trabalho do Mike Macgirvin, a Friendica (na época chamada de Friendika). Eu a instalei em uma VPS e passei a ter a minha instância no Fediverso (agora já era algo com esse nome). Isso foi em 2012. De lá pra cá, experimentei outras mídias livres, como a Hubzilla e a GNU Social, mas acabei voltando pra Friendica. E é da versão atual desse mídia que eu estou enviando essa mensagem. ☺️
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Na semana passada, dois eventos críticos marcaram as mídias sociais. No Instagram, perfis de políticos e personalidades públicas – com destaque para vozes de viés progressista e até a conta do Presidente Lula – sumiram das buscas da plataforma, vítimas do chamado "shadowban". Paralelamente, a insatisfação com a moderação do Bluesky desencadeou uma migração em massa de usuários para o Fediverso.
@aracnus e @skarnio vão discutir o processo de shadowban das plataformas proprietárias e apresentar as alternativas livres e descentralizadas oferecidas pelas redes federadas.
Assista Ao Vivo às 19h nos canais do @portaldesacato@mastodon.social:
youtube.com/live/zFECtgER0rs?s… ou mais tarde na @alquimidia@fediverse.tv.
Supere o shadowban da Meta e as tretas do Bluesky! #vemprofediverso
Tecnofeudália - 16/12, às 19hNa semana passada, dois eventos críticos marcaram as mídias sociais. No Instagram, perfis de políticos e personalidades públicas...YouTube
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Sou queniano. Não escrevo como o ChatGPT. O ChatGPT escreve como eu. Marcus Olang
Segue um excelente artigo que vale muito a pena ler pelas palavras do autor original:
Artigo em inglês: marcusolang.substack.com/p/im-…
Gostei muito desse artigo, queria muito ler sobre esse assunto vindo de pessoas de lá, sem passar por leitura de mídia ocidental.
Coloquei a tradução para o português abaixo, mas para quem nunca ouviu falar das IAs sendo treinadas por africanos, dou um pouco o contexto: o Quênia é conhecido por sua proficiência no inglês, vindo de um sistema educacional rigoroso herdado do colonialismo britânico, e se tornou um importante fornecedor de profissionais de linguagem para o mercado ocidental, incluindo redatores e treinadores de IA. Mas o estilo formal e rebuscado do inglês queniano - antes valorizado - passou a ser confundido com textos gerados por IA, já que modelos como o ChatGPT incorporaram esse padrão de escrita durante seu treinamento por ter sido feito por quenianos. (todo modelo de IA precisa ter corretores humanos, e as empresas ocidentais vão buscar esses corretores especializados em países com mão de obra barata)
Isso tem levado ferramentas de detecção de IA a classificar erroneamente os textos "naturais" de quenianos como "artificiais", prejudicando oportunidades profissionais e acadêmicas no exterior. Além das consequências práticas, a situação afeta emocionalmente os quenianos, que dedicaram anos ao domínio do inglês como caminho para o sucesso (sob pressão de um sistema educacional extremamente exigente), e agora veem seu estilo de escrita - antes motivo de orgulho - ser motivo de chacota e associado à IA, sem que tenham qualquer culpa.
Tradução:
Sou queniano. Não escrevo como o ChatGPT. O ChatGPT escreve como eu.Há uma conversa que continua acontecendo, e... ok. Ok. Esse é um post que finalmente me irritou:
"Odeio ter que te dizer isso.. mas - é uma prova irrefutável de que você está usando o ChatGPT."As respostas apontaram algo crucial, algo que torna todo esse debate ainda mais irritante: alguns de nós realmente tivemos que aprender inglês.
Deixe-me explicar.
O primeiro incidente - e talvez o que eu deveria ter interpretado como um sinal do que estava por vir - ocorreu no início deste ano. Recebi uma resposta a uma proposta na qual trabalhei arduamente durante dias.
“Esta é uma base realmente sólida, mas você poderia reescrevê-la com um toque mais humano? Parece um pouco como se tivesse sido escrita pelo ChatGPT.”Toque humano. Toque humano. Eu vou te dar toque humano, seu...
Desculpe. Os pensamentos intrusivos tomaram conta de mim. Estou de volta, estou de volta.
A questão é a seguinte: cada vez mais escritores parecem estar recebendo esse tipo de resposta e, na minha opinião observadora, há um viés bastante sombrio e insidioso nisso. Fique comigo por um momento, e voltarei a esse assunto.
Parte da ironia é do tipo que faria nossos ancestrais rir. Porque o acusador, à sua maneira, não estava totalmente errado. Minha escrita compartilha algum DNA com a produção de um grande modelo de linguagem. Ambos temos uma tendência para frases estruturadas e equilibradas. Ambos temos uma predileção por frases de transição para garantir que o fluxo lógico nunca seja questionado. Ambos usamos ocasionalmente (e agora aparentemente de forma incriminatória) hífens, ponto e vírgulas ou travessões para conectar pensamentos relacionados com um toque mais elegante do que um simples ponto final.
Com a mente mais calma, tornei-me um pouco mais gracioso. O erro no julgamento deles não estava no quê, mas no porquê. Eles tinham confundido a história de origem.
Sou escritor. Um escritor que também é queniano. E cheguei a esta conclusão: não escrevo como o ChatGPT. O ChatGPT, com a sua forma estranha, incorpórea e de origem global, escreve como eu.
Ou, mais precisamente, escreve como milhões de nós que fomos empurrados por um canal educacional e social muito particular, um canal deliberadamente projetado para eliminar ambiguidades e moldar nossos pensamentos em uma forma muito específica, muito formal e muito impressionante.
Há uma comunidade crescente (culto?) de autoproclamados detetives de IA, que projetaram e detalharam o que consideram sinais reveladores e equiparam seus seguidores com uma lista de verificação de sinais robóticos.
Um texto usa palavras como “além disso”, “ademais”, “consequentemente”, “caso contrário” ou “assim”? Ele constrói seus argumentos usando estruturas perfeitamente paralelas, como o clássico “Não é apenas X, mas também Y”? Ele organiza seus pontos-chave em trios organizados e lógicos para obter o máximo impacto retórico?
A esses detetives da inautenticidade digital, eu digo: Amigo, bem-vindo a uma típica terça-feira em uma sala de aula, sala de reuniões ou chat interno do Teams no Quênia. As mesmas coisas que você identifica como marcas da máquina são, na verdade, os registros fósseis da nossa educação.
A base do meu estilo de escrita não foi programada no Vale do Silício. Ela foi forjada no cadinho de alta pressão do Certificado de Ensino Primário do Quênia, ou KCPE. Para a minha geração e as que se seguiram, a prova de redação em inglês — e sua equivalente em suaíli, Insha — não era apenas um teste; era um rito de passagem. Era um momento decisivo na vida: uma corrida de quarenta minutos e alto risco, em que todo o seu futuro, sua admissão em uma boa escola secundária nacional e, por extensão, a trajetória da sua vida, podiam depender da sua capacidade de empregar um vocabulário rico e uma estrutura de frases sofisticada sob uma pressão imensa e sufocante.
E aquele momento não era uma aberração. Todas as aulas de inglês e todos os trabalhos de casa dos três anos anteriores (e mais, pode-se argumentar) foram especificamente concebidos para que o professor que corrigisse a sua composição lhe atribuísse uma nota o mais próxima possível do máximo de 40. Obteve 38/40? Querido, quem quer que esteja a corrigir o seu trabalho considerou-o digno de respirar o mesmo ar que Malkiat Singh.
É uma memória difícil de apagar — a sugestão, escrita com a caligrafia cursiva perfeita do professor no quadro-negro: “Férias que nunca esquecerei”. Ou talvez fosse uma daquelas que exigiam que você terminasse toda a redação com “... e foi então que acordei e percebi que era apenas um sonho”. O tema era quase irrelevante. O verdadeiro teste era a execução.
Havia regras tácitas, mandamentos passados de professor para aluno, ano após ano. O primeiro mandamento? Você deve começar com um provérbio ou uma declaração inicial impactante. “A pressa é inimiga da perfeição”, escrevíamos, antes de começar uma história sobre correr para o mercado e esquecer o dinheiro. O segundo? Você deve demonstrar um vocabulário amplo. Você não apenas ‘andava’; você ‘caminhava com determinação’, ‘arrastava-se cansado’ ou ‘passeava despretensiosamente’. Você não apenas ‘via’ algo; você ‘contemplava um espetáculo magnífico’. Nossos cadernos estavam cheios de listas dessas "palavras de impacto" e seus sinônimos e antônimos eram martelados em nós como tabuadas de multiplicação.
O terceiro, e talvez o mais importante mandamento, era o da estrutura. Uma redação tinha que ser uma construção perfeita. A introdução era a fundação, o corpo eram as paredes e a conclusão era o telhado, resumindo ordenadamente a moral da história e, se você fosse inteligente, voltando ao provérbio introdutório para criar um ciclo satisfatório, embora previsível. Fomos ensinados a construir nossos parágrafos em torno de uma frase-tema forte. Fomos ensinados sobre o pecado do fragmento de frase e a virtude da frase composta complexa.
Nossos professores, armados com canetas vermelhas que manchavam nossas páginas com julgamentos, eram nossos algoritmos originais, treinando-nos em um modelo específico de “boa” redação. Nossas composições modelo, as redações perfeitas de alunos anteriores lidas em voz alta para a turma, eram nossos dados de treinamento.
E essa é uma cultura que se estende até o ensino médio, onde livros determinados devem ser memorizados e argumentos a favor ou contra certas afirmações devem ser elaborados para que você alcance e supere a nota mínima em literatura inglesa. Você poderia literalmente recitar Shakespeare no meio da noite, logo antes de qualquer prova.
Esse estilo tem uma história, é claro, uma história muito mais antiga do que o microchip: é um descendente linguístico direto do Império Britânico. O inglês que nos foi ensinado não era a língua fluida e em evolução da Londres ou Califórnia modernas, repleta de gírias e abreviações convenientes. Era o inglês da rainha, a língua do administrador colonial, do missionário, do diretor. Era a língua da Bíblia, de Shakespeare, da lei. Era uma ferramenta de poder, e fomos ensinados a manejá-la com precisão. Dominar suas cadências formais, seu vocabulário ligeiramente arcaico, suas estruturas gramaticais rígidas, não era apenas uma questão de passar em um exame. Era um sinal. Era a prova de que você era educado, civilizado, pronto para ocupar seu lugar na ordem das coisas.
(Tentei resistir, mas não consigo evitar, e talvez você já tenha percebido: viu os três?)
No Quênia pós-independência, essa língua não desapareceu. Simplesmente mudou sua função. Tornou-se a língua oficial, a língua da oportunidade, o novo marcador de classe e sofisticação. Os Charles Njonjos e Tom Mboyas de sua época a usavam para marcar seu status na sociedade. A capacidade de falar e escrever esse inglês formal e “correto” separava os que tinham dos que não tinham. Era a chave que abria as portas para a universidade, para um emprego corporativo, para uma vida além da aldeia. O sistema educacional, portanto, redobrou os esforços para ensiná-la, preservando-a em um estado quase perfeito, como uma peça de museu.
E aí está o ponto principal dessa longa piada histórica. Uma “IA”, um grande modelo de linguagem, é treinada em um vasto corpus de textos que são predominantemente formais. Ela aprende com livros publicados nos últimos dois séculos. Aprende com artigos académicos, enciclopédias, documentos jurídicos, todo o arquivo do conhecimento humano estruturado. Aprende a associar inteligência e autoridade com precisão gramatical e estrutura lógica.
A máquina, na sua busca por soar autoritária, acabou por soar como um graduado do KCPE que tirou um “A” em Composição Inglesa. Acidentalmente, replicou o fantasma linguístico do Império Britânico.
Agora, o mundo, através de suas novas e profundamente falhas lentes tecnológicas, olha para o resultado de nosso treinamento muito humano e muito analógico e o chama de artificial. O insulto é agravado pelas próprias ferramentas usadas para aplicá-lo. Os chamados detectores de IA não são árbitros neutros da verdade. Eles próprios são produtos de uma visão de mundo cultural e técnica específica.
Esses detectores, pelo que entendi, geralmente funcionam medindo duas coisas principais: “perplexidade” e ‘burstiness’ (ou ‘explosividade’). A perplexidade mede o quão previsível é um texto. Se eu começar uma frase com “O gato sentou no...”, seu cérebro e a IA preverão a palavra “chão”. Um texto cheio de frases tão previsíveis tem baixa perplexidade e é considerado “robótico”. A explosividade mede a variação no comprimento e na estrutura das frases. A fala e a escrita humanas naturais são percebidas como “explosivas” — uma frase curta e impactante, seguida por uma longa e sinuosa, depois outra curta. Os LLMs, pelo menos em suas formas iniciais, tendiam a escrever com um comprimento de frase mais uniforme, um ritmo monótono que carecia dessa explosividade humana.
Agora, considere nosso “treinamento” novamente. Fomos ensinados a ser claros, lógicos e, de certa forma, previsíveis. Nossas estruturas de frases deveriam ser consistentes e equilibradas. Fomos explicitamente ensinados a evitar a própria “burstiness” que os “detectores” agora buscam como um sinal de humanidade. Uma boa composição fluía suavemente, cada frase se baseando na anterior com uma lógica impecável. Fomos, na verdade, treinados para produzir textos com baixa perplexidade e baixa explosividade. Fomos treinados para escrever exatamente da maneira que essas ferramentas são projetadas para sinalizar como não humano. O viés não é um bug. É todo o sistema.
Estudos acadêmicos recentes confirmaram isso, descobrindo que essas ferramentas não são apenas pouco confiáveis, mas também significativamente mais propensas a sinalizar textos escritos por falantes não nativos de inglês como gerados por IA. (E, novamente, vamos voltar a isso.)
A ironia é enlouquecedora: você passa a vida inteira dominando um idioma, aderindo às suas regras formais com mais diligência do que a maioria dos falantes nativos e, por isso, uma máquina construída do outro lado do oceano chama você de falso.
Então, quando você lê meu trabalho — quando você vê nosso trabalho — o que você realmente está vendo? Você está vendo a prosa sem alma de um robô? Ou você está vendo a imagem de nossa professora de inglês do oitavo ano, a Sra. Amollo, com sua voz ecoando em nossas mentes — uma voz que falava com o sotaque preciso e conciso de uma época passada — lembrando-nos de conectar nossos parágrafos com uma frase de ligação adequada? Você está vendo o resultado de um algoritmo ou a memória muscular de mil ensaios escritos à mão, martelados em nós até que a estrutura se tornasse tão natural quanto respirar?
A questão do que torna a escrita “humana” tornou-se perigosamente restrita, controlada por algoritmos que carregam os preconceitos implícitos de seus criadores. Se a humanidade agora é definida pela presença de erros casuais, coloquialismos centrados nos Estados Unidos e um certo ritmo informal e coloquial, então onde isso deixa o resto de nós? Onde isso deixa o escritor de Lagos, de Mumbai, de Kingston, daqui mesmo em Nairóbi, que foi ensinado que a precisão era a forma mais elevada de respeito tanto pela língua quanto pelo leitor?
É uma nova fronteira da mesma velha luta: a luta para ser visto, para ser compreendido, para receber a mesma presunção de humanidade que é concedida tão facilmente a outros. Minha escrita não é produto de uma máquina. É produto da minha história. É o eco de um legado colonial, o resultado de uma educação rigorosa e um testemunho do esforço necessário para dominar a língua oficial do meu próprio país.
Antes de apontar o dedo e gritar “IA!”, peço que pare. Considere a possibilidade de que o que você está vendo não é uma falta de humanidade, mas uma forma de humanidade que você não foi treinado para reconhecer. Você pode estar vendo o resultado de uma educação diferente, uma história diferente, um padrão diferente.
Você pode estar apenas vendo um queniano escrevendo. E fazemos isso dessa maneira há muito tempo.
Traduzido por DeepL.com
I'm Kenyan. I Don't Write Like ChatGPT. ChatGPT Writes Like Me.
I'm calm. I'm calm. I promise.Marcus Olang' (this man's mind)
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Recomendo demais esse material, pessoal! É um trabalho primoroso!
Para quem está chegando no #Fediverso, é bom saber que os museus brasileiros, impulsionados pelo Ibram-#Museus, realizam reflexões e experimentos no tema das redes sociais descentralizadas. Afinal, como garantir a preservação do nosso patrimônio cultural, sem desenvolver músculos digitais?!
Neste link, você poderá conhecer um pouco do que estamos fazendo. É o governo federal colocando um pé (um dedo, vai..😀 no Fediverso.
Vamo junto!?josemurilo.com/2025/12/05/muse…
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@Aracnus Aqui o dedo também coçou 😀 botei uma página estática por enquanto. sfl.social.br
Frediverso ficou sensacional 😀
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Science journal retracts study on safety of Monsanto’s Roundup: ‘Serious ethical concerns’ | US news | The Guardian
theguardian.com/us-news/2025/d…
Science journal retracts study on safety of Monsanto’s Roundup: ‘Serious ethical concerns’
Paper published in 2000 found glyphosate was not harmful, while internal emails later revealed company’s influenceCarey Gillam (The Guardian)
E, sacanamente, a alteração fica bem disfarçada, lá no meio do texto....
#EducaçãoInclusiva #LegislaçãoEducacionalA pressão da bancada das Escolas Especiais "pilantrópicas" e daqueles com a retógrada concepção biomédica da deficiência, impuseram ao governo um retrocesso no Decreto 12686 que normatiza a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva - PNEPEEI com um novo decreto que introduz retrocessos como Planos Individuais de Ensino PEI que, em última análise significam um currículo segregado na escola regular para os estudantes público alvo da educação especial.
O novo decreto - 12773 de 08/12//2025 pode ser acessado aqui:
legisweb.com.br/legislacao/?id…Decreto Nº 12773 DE 08/12/2025 - Federal - LegisWeb
Altera o Decreto nº 12.686, de 20 de outubro de 2025, que institui a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva.www.legisweb.com.br
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Eles nem se preocupam muito em disfarçar... nas mídias o pessoal ligado ao ABA está "cantando vitória" 🙁
🚗❓Any car enthusiasts out there? I photographed this old truck, with a tree growing out of it. Some kind of Ford, is my best guess. Somewhere in Belgium, a few years ago.
#Barnfind #Truck #ClassicCar #Ford #Belgium #WeirdCarMastodon
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"Emerging from the ashes of #Nokia and MeeGo in 2011, #Jolla is a Finnish company founded by former Nokia engineers. They continued developing #Linux-powered mobile operating systems and devices when MeeGo was abandoned.
Now, they have launched the new #JollaPhone as part of a crowdfunding campaign that has already crossed the 2,000 units booked mark the Jolla team set for bringing this phone into production."
itsfoss.com/news/jolla-phone-r…
This Could Be The Linux Phone We All Have Been Waiting For
The Jolla Phone returns over a decade after the original 2013 launch.Sourav Rudra (It's FOSS)
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Lemmy Release v0.19.14
What is Lemmy?
Lemmy is a self-hosted social link aggregation and discussion platform. It is completely free and open, and not controlled by any company. This means that there is no advertising, tracking, or secret algorithms. Content is organized into communities, so it is easy to subscribe to topics that you are interested in, and ignore others. Voting is used to bring the most interesting items to the top. Thanks to @flamingos-cant for contributing to resolve this.
Changes
Recently some malicious users started to use an exploit where they would post rule violating content and then delete the account. This would prevent admins and mods from viewing the user profile to find other posts, and would also prevent federation of ban actions.
The new release fixes these problems. Thanks to @flamingos-cant for contributing to solve this.
Upgrade instructions
There are no breaking changes with this release.
Follow the upgrade instructions for ansible or docker.
If you need help with the upgrade, you can ask in our support forum or on the Matrix Chat.
Thanks to everyone
We'd like to thank our many contributors and users of Lemmy for coding, translating, testing, and helping find and fix bugs. We're glad many people find it useful and enjoyable enough to contribute.
Support development
We (@dessalines and @nutomic) have been working full-time on Lemmy for over five years. This is largely thanks to support from NLnet foundation, as well as donations from individual users.
If you like using Lemmy, and want to make sure that we will always be available to work full time building it, consider donating to support its development. A recurring donation is the best way to ensure that open-source software like Lemmy can stay independent and alive, and helps us grow our little developer co-op to support more full-time developers.
- Liberapay (preferred option)
- Open Collective
- Patreon
- Cryptocurrency
lemmy-ansible/UPGRADING.md at main · LemmyNet/lemmy-ansible
A docker deploy for ansible. Contribute to LemmyNet/lemmy-ansible development by creating an account on GitHub.GitHub
Visita ilustre: lobo-guará aparece perto da portaria do Parque de Vila Velha; veja vídeo - Território Secreto
Um lobo-guará surpreendeu os colaboradores do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, no começo da tarde desta quinta-feira (4). O animal apareceu no caminho que dá acesso ao parque, próximo à portaria dos visitantes.Trajano Xavier (Território Secreto)
🐟🧽 University of #Bonn researchers developed a washing machine filter inspired by sardine and anchovy gill systems that removes over 99% of #microplastics from laundry wastewater. The biomimetic design uses funnel-shaped filtration with self-cleaning mechanisms copied from #fish feeding systems.
👉 popsci.com/environment/fish-wa…
#biomimicry #environment #sustainability #engineering #innovation #technology #tech
Sardine-inspired washing machine filter removes 99% of microplastics
The home appliance can easily generate as much as 500 grams of microplastics each year.Andrew Paul (Popular Science)
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Nos acompanhe ao vivo!
youtu.be/Apxlda0Z7bw
desacato.info/projeto-agua-viv…
Projeto Água Viva leva renda e dignidade às ruas de Florianópolis
🎙 JTT – 09/12, às 8h30Apresentação: Raul Fitipaldi, Sofia Andrade, Luiza Soeiro e Rosângela Bion de Assis.Participação: Gabriel Amado, Psicólogo e Redutor d...YouTube
Excelente dica do @𝗕𝗶𝗹𝗼𝘁𝗶 !
Descobri a Associação de Jornalismo Digital. No site deles tem a lista com uns 150 veículos associados para explorar, a maioria com feeds em RSS para seguir. Tem vários veículos temáticos e regionais. Achei uma boa forma de diversificar as fontes de informação.Divulguem aos coleguinhas
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Uai, @Sergio Lima , não chegou o redirecionamento da matéria sobre a Ajor pra você?
A internet não rouba nossa atenção; ela terceiriza nossa decisão.
Quando não escolhemos o que ver, alguém escolhe por nós.
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Acho que ainda é melhor do que a televisão e jornais tradicionais. Em tese a gente escolhe o canal da televisão, mas quando todos pertencem a elites tradicionais e defendem pontos de vista sistêmicos similares, vemos o que querem que a gente veja
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A internet é tecnologicamente muito mais livre que TV e jornal.
O problema não é a internet em si, mas como ela vem sendo conduzida.
A gente ganhou autonomia técnica, mas perdeu autonomia prática.
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Então, @veroandi_br , o lance é o que estamos chamando de "Internet". Se estamos falando do ecossistema como um todo, incluindo aí sites e tudo o mais, eu até concordo em parte. Mas hoje as mídias sociais hegemônicas são ainda mais direcionadores do que os canais de de TV e os jornais.
E mesmo fora das mídias sociais, ainda temos a Google direcionando nossas buscas ou mesmo eliminando-as completamente, com a sua nova lógica de mostrar resultados gerados por IA.
Ou seja, pra se ter uma Internet realmente saudável, dá trabalho. E a maioria das pessoas não quer ter trabalho (ou sequer sabe que existe um mundo além dos algoritmos direcionadores).
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@Aracnus @Ligando Os Pontos (@Dru)
Sim, eu quis dizer a internet aberta :o)
Quando a porta de entrada para a internet é um aplicativo da Meta ou o Google e a pessoa não consegue sair disso, realmente fica em uma prisão e exposta ao que as plataformas decidirem que ela veja.
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#WebSocialBr
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Lineup pesado agora rolando no @websocialbr falando sobre moderação e gestão de instâncias no #fediverso.
@liaamancio @ana @gutocarvalho @kariboka
Aqui está uma descrição de texto alternativo para a imagem:
A imagem mostra um evento ou palestra acontecendo em uma sala de aula ou auditório. No centro, uma grande tela de projeção exibe um slide. A imagem principal no slide é de um urso de pelúcia marrom escuro montado nas costas de um elefante de pelúcia branco, ambos em um cenário de floresta verde e densa. Acima dessa imagem, um banner vermelho mostra o texto "URSAL.ZONE" em letras brancas grandes. Abaixo da imagem, outro banner vermelho exibe informações como "B SOCIAL BR", "APRESENTADO POR LIA AMANCIO" e "DEZEMBRO DE 2025".
Abaixo da tela, cinco pessoas estão sentadas em uma mesa de madeira, formando um painel de discussão. Da esquerda para a direita, há um homem de camiseta vermelha e óculos com um laptop, um homem de cabelo e barba longos com óculos e camiseta preta também com um laptop, uma mulher de cabelo rosa vibrante e óculos com camiseta rosa falando em um microfone, um homem de boné escuro e barba com camiseta escura, e uma mulher de cabelo preso e jaqueta clara também falando em um microfone.
O teto da sala é branco com várias luminárias fluorescentes retangulares. No primeiro plano, podem-se ver as costas de algumas cadeiras de madeira e as cabeças de membros da audiência, sugerindo que a sala está ocupada.
Uma fotografia mostra um grupo de pessoas sentadas em uma mesa comprida em frente a uma tela grande. A tela exibe texto e uma imagem. O grupo está em um ambiente com fileiras de cadeiras e iluminação clara.
A tela diz “URSAL.ZONE” em letras grandes. Abaixo, há texto menor que diz “SOCIAL.BR” à esquerda e “APRESENTAÇÕES POR LIA AMANÇO” e “DEZEMBRO DE 2023” à direita. A imagem na tela mostra uma imagem abstrata com tons avermelhados e uma silhueta branca.
Há cinco pessoas visíveis sentadas à mesa, com um homem sentado mais próximo da câmera. Uma mulher está sentada no centro, com uma camisa vermelha. Há uma variedade de outras pessoas sentadas à mesa.
O ambiente parece ser uma sala de conferência ou auditório, com cadeiras em fileiras na frente da mesa.
Alt-text: URSAL.ZONE SOCIAL.BR APRESENTAÇÕES POR LIA AMANÇO DEZEMBRO DE 2023
Fornecido por @altbot, gerado localmente e de forma privada usando Gemma3:27b
🌱 Energia utilizada: 0.157 Wh
Vai começar o período da tarde do 1° #WebSocialBR - O futuro das mídias sociais em debate. No painel teremos o pessoal das instâncias brazucas: @liaamancio (Ursal), @gutocarvalho (bolha.us), @kariboka (Lemmy.eco.br), @navigator (PopSolutions), e @ana (UX como disputa política).
Imperdível!!
fediverse.tv/w/pMZr9K7RtyLLfa6…
1° WebSocialBR – Fórum do Fediverso Brasileiro
No dia 3 de dezembro, Brasília sedia o 1º WebSocialBR – Fórum do Fediverso Brasileiro, evento que reunirá administradores de comunidades, gestores, parlamentares, pesquisadores e comunicadores para trocar experiências e fortalecer as redes federadas no Brasil. O encontro será realizado no auditório do MCTI — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Promovido pela Alquimídia, primeira organização do país dedicada ao fomento das redes federadas, o evento conta com apoio do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br (cgi.br/)), do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), da POP Solutions, do MCTI — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do FediFórum.A programação inclui mesas de debate e painéis sobre as tecnologias por trás das redes sociais abertas, consideradas por muitos especialistas como o futuro das mídias sociais. O objetivo é agregar administradores de comunidades online – conhecidas como instâncias, pesquisadores, gestores públicos e convidados internacionais para impulsionar a adoção dessas tecnologias no Brasil.
Segundo Thiago Skárnio, coordenador da Alquimídia: “Ao trazer a discussão para o campo político e institucional, o 1º WebSocialBR cria um espaço essencial para fomentar a vontade política necessária à difusão do Fediverso no país, preparando o terreno para que o setor público e as empresas nacionais participem ativamente de sua adoção e desenvolvimento.”
Serviço:
Evento: 1º WebSocialBR
Data: 3 de dezembro de 2025
Local: Auditório do MCTI
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco E – Brasília/DF
Inscrições: Gratuitas, com vagas presenciais limitadas. Cadastro obrigatório no site para garantir vaga presencial e acesso à transmissão online.
Site: websocial.org.brCGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela Portaria Interministerial nº 147, de 31 de maio de 1995 e alterada pelo Decreto Presidencial nº 4.CGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil
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@angelthorns Thank you 💜 I try to record all of them, they take me two day (and long day, from morning to very late) to produce. Here is a small timelapse for this one: peppercarrot.com/0_sources/min…
I collect all of them here peppercarrot.com/0_sources/min… (but I need to make a better page for displaying them, of course! On my todo)
Sensitive content
To be honest, I'm surprised that the headmaster didn't ask the Avian Intelligence and *it* said that according to investors, the Avian Intelligence program represents the future of magic. Still, yes, pretty much!
I've had a thought - Familiars are meant to form a special bond with a magic user to help guide them along their own unique path. If they all have the same familiar then, even if it did work, that would really hurt their culture overall. It would become too homogeneous.
About the sources, I wrote something on this topic, maybe for next week. I see more and more LLMs trying to quote their sources; wikipedia article or webpage (eg. Mistral recently).
from the past of Magic:
gatherer.wizards.com/GU/en-us/…
SCNR 😇
Wing Snare MTG - Urza's Legacy #117 (English) | Magic: The Gathering
Official MTG details and rulings for Wing Snare, Sorcery from GU (117) (English). Read official rules and rulings directly from Magic: The Gathering.Magic: The Gathering Card Database
please let's just all go back to the original book of spells: en.wikipedia.org/wiki/Structur…
#SICP #lisp #scheme #programming
"In retrospective, this lead to what is now called the 'Great Chasm' in Revoy's work, exposing a large audience to the exploits of Eva Lu Ator and the horrors and wonders of Lisp..."
@wakame yes it's pretty expensive unfortunately
Btw the recordings of the original lectures are still available too. The most magical lecture is the one about the metacircular evaluator 😀
ocw.mit.edu/courses/6-001-stru…
MIT OpenCourseWare
MIT OpenCourseWare is a web based publication of virtually all MIT course content. OCW is open and available to the world and is a permanent MIT activityMIT OpenCourseWare
"Aivian inteligence will be the end of you elitist wizards and your controll over what you want to create!
Also do hou wanna buy me a golem? I kinda saving for my new sould core. Prices have skyrocket since this things came out.
Also can that fish listen to them? It's eye kinda moved to look at who is talking.
"Experiência de usuário faz diferença na adoção da plataforma pelo público" - Fred @aracnus Guimarães. Isso dialoga demais com o livro do @rwg, "Move slowly and burn bridges".
(Fred, quero saber mais sobre esse projeto da Economia Solidária)
@skarnio: "Isso tudo existe há anos, por que as pessoas não sabem?" "Porque é uma rede feita por pessoas, para pessoas, sem aparato jurídico nem de marketing"
Thiago fala sobre as iniciativas Fedigov.org.br, social.br e organica.social e usa o termo "alternativa para a redistribuição da internet". E é sobre isso mesmo.
Só pra constar nos anais do fediverso e matar vocês de inveja, estou aqui junto da @Lia🦩 e ela é ainda mais linda pessoalmente do que nas fotos. 😉
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Rafael Oliveiraᵇᶠʳ, Ana Ritschel Ribeiro e Lia🦩 like this.
Concordo integralmente com as suas duas falas, @Lia🦩 !
(e incluindo a @Ana Ritschel Ribeiro na conversar pra ela receber o elogio) 😉
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«The moment was absurd but revealing; the university wasn’t resisting bullshit education, it was onboarding it. Education at its best sparks curiosity and critical thought. “Bullshit education” does the opposite: it trains people to tolerate meaninglessness, to accept automation of their own thinking, to value credentials over competence.»
An excellent read about how/why uni admin pushes the use of "AI" and the impact
currentaffairs.org/news/ai-is-…
AI is Destroying the University and Learning Itself
Students use AI to write papers, professors use AI to grade them, degrees become meaningless, and tech companies make fortunes. Welcome to the death of higher education.Ronald Purser (Current Affairs Inc)
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Some delightfully delicate new works from Susanna Bauer
thisiscolossal.com/2025/12/sus…
Meticulously Stitched Leaves Transform into Tender Sculptures by Susanna Bauer — Colossal
Cotton thread and foraged leaves converge in a study of strength and vulnerability in Susanna Bauer's practice.Kate Mothes (Colossal)
Durante o fórum, o Ibram realiza o lançamento oficial do “Guia de Entrada para o Fediverso”. Clique e faça o download."
gov.br/museus/pt-br/assuntos/n…
1º WebSocialBR reúne experiências do governo no Fediverso e lança guia produzido pelo Ibram
O Ibram participa nesta quarta (3) do 1º WebSocialBR, fórum dedicado ao ecossistema das redes sociais descentralizadas, apresentando suas experiências no Fediverso e lançando o “Guia de Entrada para o Fediverso”.Instituto Brasileiro de Museus - Ibram
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@rogawa
Um exemplo bem didático disso é o contrato do Google Workspace, em que uma das principais "vantagens" que eles anunciam é que o Gemini não usa os dados dos clientes desse serviço para treinamento.... Então tudo bem, né?
Soberania digital como “serviço” é a nova estratégia ideológica das big techsNos últimos anos, as maiores big techs lançaram novos produtos vendendo “soberania como serviço”, para governos e para o setor público. Microsoft, Amazon e Google entraram nessa disputa ideológica para esvaziar o conceito de soberania digital.
A proposta é apenas uma jogada comercial. É assim que avaliam os pesquisadores Rafael Grohmann, da Universidade de Toronto, no Canadá, e Alexandre Costa Barbosa, da Universidade das Artes de Berlim, na Alemanha, no artigo “Sovereignty-as-a-service: How big tech companies co-opt and redefines digital sovereignty”, publicado no periódico Media, Culture & Society.
Ao vender "nuvens soberanas", as empresas garantem que os Estados permaneçam dependentes de suas infraestruturas globais. Isso permite que os governos mantenham um discurso público de soberania digital enquanto, na prática, continuam dependentes de uma empresa privada e estrangeira.
Para ler mais: oplanob.com/soberania-digital-…
#soberaniaDigital #capitalismodevigilância
Soberania digital como “serviço” é a nova estratégia ideológica das big techs - O Plano B
Imagine a soberania, algo tão importante politicamente para países e comunidades, transformar-se em um produto vendido na prateleira.Fabricio Solagna (O Plano B)
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@oplanob@mastodon.nudecri.unicamp.br Será que dá pra acreditar em papo de vendedor?
Mesmo assim, fazem como um anúncio a admins que houve de que, a partir de, salvo engano, 1º de agosto, caso não optassem por desabilitar isso, a organização toda passaria a ter automaticamente a integração com o LLM... Pergunte se alguém fez esse movimento. A inércia a favor do fornecedor vence.
Acompanhe o 1º #WebSocialBR ao vivo:
O futuro das mídias sociais em debate.
No peertube:
fediverse.tv/w/pMZr9K7RtyLLfa6…
1° WebSocialBR – Fórum do Fediverso Brasileiro
No dia 3 de dezembro, Brasília sedia o 1º WebSocialBR – Fórum do Fediverso Brasileiro, evento que reunirá administradores de comunidades, gestores, parlamentares, pesquisadores e comunicadores para trocar experiências e fortalecer as redes federadas no Brasil. O encontro será realizado no auditório do MCTI — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Promovido pela Alquimídia, primeira organização do país dedicada ao fomento das redes federadas, o evento conta com apoio do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br (cgi.br/)), do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), da POP Solutions, do MCTI — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do FediFórum.A programação inclui mesas de debate e painéis sobre as tecnologias por trás das redes sociais abertas, consideradas por muitos especialistas como o futuro das mídias sociais. O objetivo é agregar administradores de comunidades online – conhecidas como instâncias, pesquisadores, gestores públicos e convidados internacionais para impulsionar a adoção dessas tecnologias no Brasil.
Segundo Thiago Skárnio, coordenador da Alquimídia: “Ao trazer a discussão para o campo político e institucional, o 1º WebSocialBR cria um espaço essencial para fomentar a vontade política necessária à difusão do Fediverso no país, preparando o terreno para que o setor público e as empresas nacionais participem ativamente de sua adoção e desenvolvimento.”
Serviço:
Evento: 1º WebSocialBR
Data: 3 de dezembro de 2025
Local: Auditório do MCTI
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco E – Brasília/DF
Inscrições: Gratuitas, com vagas presenciais limitadas. Cadastro obrigatório no site para garantir vaga presencial e acesso à transmissão online.
Site: websocial.org.brCGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela Portaria Interministerial nº 147, de 31 de maio de 1995 e alterada pelo Decreto Presidencial nº 4.CGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil
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Pessoal, hoje é o último dia para se inscrever no Minicurso Internet e jornalismo científico: relações de poder e construção de narrativas na rede. 
"O curso, voltado para jornalistas e divulgadores da área da ciência, tem o objetivo de aprofundar as discussões sobre as infraestruturas da Internet, os mecanismos de governança multissetorial, e as dinâmicas políticas, técnicas e empresariais em atuação na camada de conteúdos (web e plataformas). Estruturado em 3 dias, o programa abordará também os impactos da Internet no processo de produção de informação e consumo de mídia".
IMPORTANTE: Para quem não puder estar os 3 dias, tem dois seminários abertos a partir das 19h30:
- Seminário aberto: Governança Global da Internet e as transformações geopolíticas.
- Seminário aberto Jornalismo científico e as novas mídias: plataformização e alternativas.
Nesse último estarei falando sobre fazer jornalismo científico no Fediverso.
Aqui está a programação: cursoseventos.nic.br/curso/lab…
Inscrição:
cursoseventos.nic.br/curso/lab…
Já manda pro amiguinho que pode ter interesse 
#jornalismo #governança #internet #divulgaçãocientifica #jornalismocientifico
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Presenças confirmadas:
@liaamancio @evan @josemurilo @j12t @gutocarvalho @kariboka @aracnus @skarnio @Damny @navigator @ana @marcoamarelo @wladimir #VemProFediverso!
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Thiago Skárnio, Thiago Skárnio, Produtoras Colaborativas, Carlos Lunna, Lia🦩, トン, d4u54ck3r, daltux, Ecologia Digital, interepisteme, Aracnus, Sergio Lima, CulturaDigitalBR, Dennis Nunes, Tiago F, Alquimídia, Ricardo de Oliveira e Roberto reshared this.

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@websocialbr @liaamancio @evan @josemurilo @j12t @gutocarvalho @kariboka @aracnus @skarnio @Damny @navigator @ana @marcoamarelo @wladimir
Inscrito, divulgando e vou inclusive tentar estimular participação de pessoas da gestão e mais colegas da universidade em que trabalho.
Aliás, tenho intenção de puxar uma instância oficial para setores da universidade, mas vejo que seria importante começarem *já* em servidor como da organica.social !
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Faço minhas as sua palavras, @Vitu !!! 😍
@Ursalzona @Lia🦩 @Evan Prodromou @/mastodon/gutocarvalho @Ecologia Digital @Thiago Skárnio @Alquimídia @Marco Amarelo @Johannes Ernst @navigator @Wladimir @Ana Ritschel Ribeiro @Damny @1º WebSocialBR
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Ok this isn't much of anything, but I was enjoying all the amazing #northernlights photos on the fediverse, and at the same time I've been learning about masonry grids in CSS.
So I decided to throw something together. It only pulls in the first 100 images.
Just enjoy it for what it is - a moment in time where I felt inspired to code something.
Northern lights on mastodon.social
A live masonry gallery of the latest posts with the #northernlights hashtag on mastodon.socialhome.scoobysnack.net
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Muito Pelo !
in reply to Muito Pelo ! • • •O nossa.social inclui uma página divertidinha com celebridades chatinhas que não estão no Fediverso e nunca estarão :
nossa.social.br/famosos
(Aceito sugestões por tanto que tenham uma página na Wikipedia com uma imagem).
Ivete Sangalo não está nessa rede social - essa rede é NOSSA
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Sergio Lima
in reply to Muito Pelo ! • • •Muito Pelo !
in reply to Sergio Lima • • •daltux likes this.
Sergio Lima
in reply to Muito Pelo ! • • •